Concepção, design e textos: David Angel Pallas

Colaboração em textos: Erika Santoro
.............................Gabi Goldenstein
.............................NPS Designer
.............................Maira Mattos
.............................Marc Gonçalves

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Interação no varejo

Pra quem pensa em investir em vendas na internet a moda agora é o varejo virtual interativo.

Navegando encontrei um site onde você coloca as suas medidas e características e pessoais e surge uma mini-você virtual. Com isso você pode experimentar os mais variados tipos de roupas, bolsas, bijoux, sapatos e até lingeries.

No My Virtual Model você encontra roupas de marcas desde H&M, Sears à Gaultier!

Sem falar que a bonequinha que vc escolhe é personalizada o que deixa o resultado final bem parecido com você: rosto, cabelo, formatos, olhos, altura, peso... tudinho.
E pra finalizar você pode mudar a paisagem de fundo, fazendo uma simulação de onde usaria cada look.
Nada mal hein?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Moda ds princesas invade o Japão

O Japão sempre foi famoso por suas modas radicais; até aí nenhuma novidade.
A última do momento é a combinação de cópias exatas de modelos da Chanel, Bvlgari e Dior criando um verdadeiro modelito "princesa".

Normalmente, são adolescentes que propagam as modasmas no Japão..... tem que ser diferente: as princesas de agora são em geral mulheres de 25 a 35 anos! mulheres que encontraram nesse estilo uma espécie de fuga – principalmente das preocupações econômicas que aumentaram com a crise financeira mundial.

Chamadas hime gyaru, as garotas princesas são mulheres modernas que adotam penteados volumosos e vestidos com muitos laços que, segundo o Wall Street Journal, são um cruzamento entre Maria Antonieta e Paris Hilton. Para manter seu visual, elas gastam mais de US$ 1.000 por um vestido e acessórios, como guarda-chuvas e luvas.

As garotas princesas falam com voz de menininha e gastam milhares de ienes em butiques especializadas como Jesus Diamante, Liz Lisa e La Pafait. Não por acaso, essas lojas tem entre seus endereços bairros que concentram o maior número de lojas de design, como Harajuku e Shinjuku.

Em entrevista ao WSJ, Mayumi Yamamoto, uma autêntica hime gyaru de 36 anos, disse que mal consegue dormir à noite quando descobre que já chegou a uma das butiques um novo lançamento. Ela já tem uma coleção de 20 vestidos de princesa, comprados nos últimos oito meses, um gasto de US$ 2 mil a US$ 3 mil ao mês. Ela até comprou uma cama de dossel que imita o design rococó do período.

Então tá né?...
Fonte: O GLOBO

Os domingos precisam de feriados

Vivemos numa época onde tempo virou artigo de luxo.
No meio do feriado mando um texto para reflexão.

Os Domingos Precisam de Feriados
Rabino Nilton Bonder
Toda Sexta feira à noite começa o Shabat para a tradição judaica.
Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino no sétimo dia da Criação.
Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo.
A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.
Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.
Hoje, o tempo de 'pausa' é preenchido por diversão e alienação. Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações 'para não nos ocuparmos'. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão. O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições.
Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas.
Fim de dia com gosto de vazio.
Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo...
Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A Internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.
Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente.
As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o Domingo de um feriado...
Nossos namorados querem 'ficar', trocando o 'ser' pelo 'estar'. Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI um dia seremos nossos?
Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante.
Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos...
Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção.
O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida.
A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é 'o que vamos fazer hoje?' já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.
Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, ferese mortalmente. É este o grande 'radical livre' que envelhece nossa alegria o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.
Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dálo como concluído.
Rabino Nilton Bonder

domingo, 9 de novembro de 2008

Mostra de Filmes Indianos no CCBB


Tem início nesta terça-feira, 11 de novembro, no CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil), a mostra de filmes "Nouvelle Vague Indiana".

A mostra, que já passou por São Paulo, apresenta títulos do cinema autoral indiano desde a década de 1950 até a atualidade e é inspirada na realidade social e política do país, contrapondo-se ao formato musical do cinema de "Bollywood", como é popularmente chamada a indústria cinematográfica comercial da Índia. Entre as obras exibidas está a trilogia de Apu, do celebrado cineasta Satyajit Ray (1921–1992). Além das apresentações de filmes, haverá na quinta-feira, dia 13, às 19h30, e na quinta-feira, dia 20, às 19h45, debates sobre a "Nouvelle Vague" indiana. A programação visual da mostra foi realizada por Thiago Lacaz (form. Esdi 2004). A entrada é gratuita e o CCBB fica na Rua Primeiro de Março, 66 (Centro). Mais informações pelo telefone (21) 3808-2020 ou no site: http://www.casacinco.com.br/mostraindiana.