Concepção, design e textos: David Angel Pallas

Colaboração em textos: Erika Santoro
.............................Gabi Goldenstein
.............................NPS Designer
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.............................Marc Gonçalves

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Lista negra de luto

LOS ANGELES (Reuters) - O Sr. Blackwell, crítico de moda conhecido por sua lista anual de "celebridades mais mal vestidas", morreu aos 86 anos. Blackwell fez a lista por 48 anos, tornando-se conhecido pelos comentários ácidos sobre o visual das celebridades da lista.

No ano passado, ele pôs a ex-spice girl Victoria Beckham no topo da lista, dizendo: "... com uma mini monstruosidade apertada depois da outra, a rabugenta 'Posh' Beckham consegue destruir tudo".

Em segundo lugar, ele escolheu a cantora britânica Amy Winehouse, seguida pela atriz norte-americana Mary-Kate Olsen. Balckwell disse que Olsen se parece com "um palito de dente destruído em um furacão".


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Jeans ecológico faz sucesso na Itália




Reciclar metais, plásticos e papéis, economizar na utilização da água, plantar mais árvores, usar ecobags para fazer compras...

Com essa onda de preservar o mundo em que vivemos, vários setores estão investindo em produtos ecologicamente corretos, inclusive nas indústrias do mercado jeanswear ao reutilizar a água tratada e fabricar peças com algodão orgânico.

Na Itália uma das marcas que aderiu ao algodão orgânico, produto sem pesticidas e produtos químicos é a LifeGate Jeans que afirma que não vende apenas o material puro, mas também um estilo de vida mais natural e harmônico unindo o conceito de eco sustentabilidade e proteção ambiental.


O interessante é que além do denim, os botões, rebites e todos os acessórios passam pelos padrões de qualidade e certificação Oeko-Tex.

A linha reúne dois modelos femininos, o Tantra, mais sexy e bem justo o Kundalini, com linhas mais suaves e barras levemente abertas, dois masculinos, Siddha, mais clássico e o Om, com lavagem vintage e pernas mais largas, além da peça unissex Mantra, com modelagem confortável. Há ainda três novíssimos modelos: Blue Moon, feminino no denim natural, Moon, com lavagem vintage e Jagger, em lavagem mais escura.


Além disso, para compensar a emissão de CO2, a LifeGate Jeans aderiu ao projeto de Impacto Zero®, que utiliza energias renováveis. A cada ano a empresa investe 5% dos lucros em projetos de conscientização na preservação do meio ambiente.

No ano passado o dinheiro foi destinado à publicação de livros, CDs e vídeos sobre os grandes valores da vida.

Falsificação tem os dias contados


Uma nova ferramenta desenvolvida na Nova Zelândia, que deverá ser comercializada em breve, integra uma fibra personalizada para cada cliente, que pode ser facilmente identificada com um scanner portátil

Cientistas da Nova Zelândia desenvolveram uma tecnologia que pode ser usada para detectar vestuário falsificado e eliminar esses produtos, permitindo verificar ou detectar a origem de vestuário de marca.
Esta nova ferramenta é a primeira do gênero para combater a falsificação e foi desenvolvida numa parceria entre cientistas da AgResearch com a empresa australiana DatatraceDNA.

O sistema de identificação têxtil, batizado de Verifi TT, permite que o tecido ou mesmo o fio seja produzido contendo uma fibra identificadora de cada cliente. Esta fibra é adicionada no início do processo têxtil em pequenas quantidades - cerca de 300 gramas por tonelada de fibras têxteis convencionais.

«O material identificador e o scanner portátil podem ser codificados unicamente para cada cliente», explica Peter Brorens, um dos cientistas da AgResearch envolvido neste desenvolvimento. «Ao passar o leitor portátil do Verifi TT por cima do tecido ou fio, este detecta a fibra e verifica depois a autenticidade do tecido. O próprio Verifi TT é invisível a olho nu devido à pequena quantidade utilizada».

Brorens afirma ainda que o teste pode ser aplicado em todas as fases da cadeia têxtil, inclusive na prateleira do varejista.

O sistema de identificação tem também aplicações nas etiquetas têxteis, que podem ser rapidamente testadas para verificar a autenticidade do vestuário e evitar a venda não-autorizada de excessos de produção que, muitas vezes, são vendidos no mercado negro.

Os cientistas referem que esta ferramenta será particularmente importante para vestuário de marca de luxo, onde as imitações são mais comuns, e explicam que é diferente de outras tecnologias que identificam a origem das fibras e tecidos, já que essas podem ser caras e destrutivas uma vez que envolvem o corte e a posterior análise do material. Testes desse tipo exigem conhecimentos específicos e exames de laboratório caros, enquanto que o Verifi TT pode ser usado por qualquer pessoa.

A AgResearch experimentou, com sucesso, esta nova tecnologia na indústria têxtil e revela que empresas da China, Alemanha, Itália, EUA e Austrália já manifestaram interesse na sua aquisição.


FONTE: Portugal Têxtil
Edição: Marcia Kimie
Foto: Reprodução

Agitação no mercado financeiro afeta o consumo mundial de vestuário

Para driblar a crise financeira, muitas marcas estão adotando estratégias de expansão em mercados emergentes. Nike, Adidas, Zara e H&M são apenas alguns dos nomes que reforçam a sua presença no estrangeiro para combater a quebra do consumo interno

Uma série de eventos sem precedentes no setor financeiro dos EUA abalou o mercado mundial (ver Bolsa no varejo - parte 1). As empresas de moda americanas cotadas na bolsa foram forçadas a reagir imediatamente à volatilidade do mercado. A administração da Nike, por exemplo, aprovou um novo programa de quatro anos para a compra de ações no valor de 5 bilhões de dólares.

Ao nível do consumidor, esta crise dificilmente poderia chegar a um pior patamar, com a aproximação das épocas festivas como o Natal.

A National Retail Federation (NRF) prevê que as vendas nos EUA aumentem 2,2% na próxima época festiva, para os 470,4 bilhões de dólares, abaixo da média de 4,4% registrada há 10 anos e que significa o crescimento mais baixo desde 2002, quando as vendas da época festiva aumentaram apenas 1,3%.

«As atuais pressões fiscais e a falta de confiança na economia vão forçar os compradores a serem muito conservadores nos seus gastos na época de festas», afirma a economista-chefe da NRF, Rosalind Wells. «Os consumidores vão estar mais cautelosos nesta época e estarão menos dispostos a gastar em artigos supérfluos».

A NRF acrescenta ainda que, com a atual crise da indústria financeira abalando a confiança dos consumidores, não se prevê uma reviravolta econômica até ao segundo semestre do próximo ano.
Da mesma forma, também o porta-voz do British Retail Consortium, Richard Dodd, considera que «a agitação da bolsa nas últimas semanas vai diminuir ainda mais a confiança do consumidor. Isto torna os consumidores nervosos ainda menos dispostos a gastarem o dinheiro que têm».

Com efeito, o setor financeiro é uma das principais fontes de rendimento para as economias dos EUA e do Reino Unido, sobretudo agora que as suas fortes bases de produção - incluindo moda e calçado - se mudaram para o estrangeiro.

Levando em consideração o ciclo natural da economia, está claro em que fase (crescimento ou recessão) está o mundo ocidental. No entanto, mercados emergentes como o Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) estão prontos para aproveitar esta mudança no poder econômico e dispostos, em contrapartida, a crescer.

Mais uma vez, a indústria da moda está totalmente ligada a esta mudança, e as redes de fast-fashion têm reforçado as suas posições na China, no Oriente Médio e na Rússia para compensarem as quebras de vendas nos seus mercados domésticos. Nos últimos meses, nomes como Iconix Brand Group, Berghaus, Uniqlo e Lindex investiram nestes mercados e iniciaram as suas operações nos países BRIC.

Por isso, pode ser que a natureza global da indústria da moda dê os seus frutos nestes tempos difíceis para a economia, com marcas bem conhecidas como a Nike e a Adidas, juntamente com redes como a Zara e a H&M, sendo capazes de lucrar nestes mercados em rápido crescimento.

Contudo, também é interessante ressaltar que, apesar da atual crise na economia americana ter enfraquecido a confiança dos consumidores, o retorno à sua forma habitual deve ser apenas uma questão de tempo.

Até lá, contudo, artigos como vestuário e calçado serão menos contemplados nos orçamentos das compras, sobretudo com relação ao aumento dos preços do petróleo.

Por isso, uma migração em curto prazo para os mercados emergentes pode ser uma forma lucrativa de varejistas e marcas sobreviverem nesse período em que até os bancos estão em crise.


FONTE: Portugal Têxtil
Edição Marcia Kimie
Foto: Reprodução

Consumo de Moda - a relação pessoa-objeto


Editora Estação das Letras lança, dia 10 de outubro, o livro "Consumo de Moda - a relação pessoa-objeto".
Escrito por Ana Paula de Miranda, a publicação é voltada para os profissionais de moda que estão tentando cada vez mais categorizar a moda de acordo com suas percepções do consumidor. Muito da pesquisa nesta área centra-se em torno das considerações econômicas e demográficas, desconsiderando o significado social e psicológico da moda como meio de dar forma à identidade e à diferenciação do grupo.

Este livro considera teorias no desenvolvimento da identificação social e o papel da moda em facilitar estas construções, além de entender a relação pessoa-objeto mediante o ato de consumo como atividade simbólica que o indivíduo desenvolve socialmente.

Lançamento "Consumo de Moda - a relação pessoa-objeto":
Data: 10 de outubro
Horário: 19h
Local: Saraiva MegaStore Recife - Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem, Recife/PE
Tel.: (81) 3464-9393