Há 16 anos
Concepção, design e textos: David Angel Pallas
Colaboração em textos: Erika Santoro
.............................Gabi Goldenstein
.............................NPS Designer
.............................Maira Mattos
.............................Marc Gonçalves
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terça-feira, 9 de setembro de 2008
Carlos Moore
Porque eu não soube antes, sobre esse homem???
Porque Nanda, você como muitos negros brasileiros não têm consciência das questões afro-culturais, referentes a identidade do país.
Mas antes tarde, do que nunca!
Minha tia afro consciente e ativista me passou o relato de seus livros e sua importância. Meu papel aqui é dividir, e transmitir...
Carlos Moore
Nascido em Cuba e com dupla nacionalidade cubana e jamaicana, Carlos Moore é doutor em Ciências Humanas e doutor em Etnologia pela Université de Paris-7 (França), onde recebeu formação interdisciplinar (Etnologia, Sociologia, Antropologia) e obteve o prestigiado Doutorado de Estado em 2003. Desde 2002, atua como Chefe de Pesquisa Sênior (Honorário) na Escola de Estudos de Pós-Graduação e Pesquisa da University of the West Indies (UWI), Kingston (Jamaica). É fluente em Français, Inglês, Creole, Espanhol e Português.
Sua carreira política e profissional se iniciou em 1962, aos 19 anos, quando foi recrutado pelo Ministério de Relações Exteriores de Cuba para ser tradutor e analista na Divisão de Ásia e Oceania. Tendo se especializado em assuntos de África, do Caribe e da América Latina, de 1982 a 1983, foi Consultor Pessoal do Secretário Geral da Organização da Unidade Africana (OAU) Dr. Edem Kodjo. Entre 2000 e 2006, também atuou como Consultor Pessoal do Secretário Geral da Comunidade de Países do
Caribe (CARICOM), Dr. Edwin Carrington.
Paralelamente, de 1970 e 1984, seguiu carreira em jornalismo, sendo analista de assuntos latino-americanos na Agence France-Presse e especialista em assuntos da África Ocidental para o semanário internacional Jeune Afrique, na França. Colaborou como analista político para a revista egípcia Nadhatu Ifriqiya (Renascimento Africano) e para o mensal nigeriano Afriscope.
Sua carreira acadêmica, de 1986 à 2002, inclui cargos como professor titular de Assuntos de América Latina no Instituto de Relações Internacionais da University of The West Indies (UWI), em Trinidad e Tobago; professor visitante do Departamento de Sociologia e Antropologia da Florida International University (FIU); professor associado do Departamento de Economia e de Estudos Sociais da Université des Antilles-Guyane (UAG), em Martinica e Guadalupe, no Caribe Francês. De 1978 a 1983, foi assistente de pesquisa do diretor do Departamento de Sociologia, Etnologia, Antropologia e Ciências das Religiões da Universidade Paris-7, Robert Jaulin, época em que investigou in locus as condições sociais e políticas das populações negras autóctones no Sudeste Asiático (Filipinas e Indonésia), no Pacífico Sul (Austrália, Papua Nova Guiné, Irian Jaya e Fiji) e, posteriormente, na Índia.
A confluência de sua vida política e acadêmica o conduziu a ser assistente pessoal e parceiro político do cientista e historiador Cheikh Anta Diop, quando esse era Diretor do Laboratório do Rádio-Carbono, do Instituto Fundamental de Pesquisas da África Negra (IFAN) em Dakar, Senegal, de 1975 a 1980. A seu lado e conjuntamente com outros pesquisadores e intelectuais africanos (Djibril Tamsir Niane, Pathé Diagne, Abdias Nascimento, Wole Soyinka...), em 1966, foi co-fundador da Associação
Mundial de Pesquisadores Negros (AMPN), tendo coordenado a Comissão para a Gestão dos Conflitos Étnicos. Participou, como diretor adjunto para Relações Públicas, da organização do Segundo Festival Mundial das Artes e Culturas Negras (FESTAC), em Lagos, Nigéria, de 1974 a 1976. Em 1987, organizou, em Miami, Flórida, a Primeira
Conferência Internacional sobre Negritude e Culturas Afro-Americanas, evento singular que congregou três mil investigadores e intelectuais do mundo negro numa homenagem ao filósofo e poeta martinicano, Aimé Cesaire, fundador do Movimento da Negritude.
Autor de mais de cinqüenta artigos publicados sobre política internacional, seus livros são: Pichón: Exile at Home, Abroad and Within (Chicago:Lawrence Hill Books, 2008, no prelo); Castro, the Blacks, and Africa (Los Angeles: CAAS/UCLA Press, l989); This Bitch of a Life (Londres: Allison and Busby, 1982); Cette Putain de Vie (Paris: Karthala, 1982); African Presence in the Americas, Org. (Trenton, NJ: Africa World Press, 1995); From Comecon to Caricom, Org. (Georgetown: CARICOM Publications, 1998); Were Marx & Engels Racists? (Chicago: IPE/Third World Press, 1972).
Texto de colaboração da Universidade do estado da Bahia (UNEB)
Site oficial Carlos Moore: http://www.drcarlosmoore.com/
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